O desenvolvimento do XPLabo, aplicativo de realidade aumentada da XPerience, conta com a participação de professores que trazem, da sala de aula para o laboratório, a experiência prática do ensino-aprendizagem.
“A XPerience montou uma equipe com competência técnica e linhas de conhecimento distintas e complementares. Os designers, desenvolvedores e os artistas 2D e 3D estão conseguindo abraçar a visão do professor. Estamos tendo um resultado surpreendente na criação dos conteúdos do aplicativo”, conta Rafaela Masson, professora de Química envolvida no projeto.
Nesta primeira fase de desenvolvimento do XPLabo, Rafaela participa na construção de nove caça-palavras sobre ligações químicas em 2D. Para ela, o aplicativo está trocando a teoria pela prática, de forma lúdica, e propiciando uma aprendizagem mais significativa aos alunos em sala de aula.
“Na atividade interativa com o aplicativo e com a realidade aumentada, promovemos uma troca maior de conhecimento entre os alunos. Eles compartilham conhecimentos que já possuem sobre aquele conteúdo e sobre outros assuntos do mesmo tema”, acrescenta a professora.
XPLabo: ferramenta prática e aplicável
Desde o início, a XPerience tem a preocupação e o cuidado de produzir um conteúdo que seja realmente prático e aplicável. Dessa forma, os professores consideram inúmeras situações de sala de aula para cada conteúdo e, depois de desenvolvido, fazem um pré-teste com estudantes em situação real de classe. Eles dão retorno à equipe de desenvolvimento sobre a experiência que tiveram e sobre a reação dos alunos.
Assim como Rafaela, o professor de Física, Léo Arruda, concorda que o aplicativo estimula o autodidatismo e promove um clima de colaboração entre os alunos. Léo alerta, entretanto, para a necessidade de atualização dos professores no processo de inclusão de tecnologias imersivas no ensino.
“Com o uso do aplicativo, o aluno ganha uma certa autonomia, mas o professor ainda tem o papel de dar suporte e transformar a informação na formação do estudante. O professor mantém seu papel de mediador, ajudando os alunos a interagirem, sobretudo em conteúdos mais aprofundados”, diz ele, que está usando o aplicativo com alunos do colégio Anglo Cassiano Ricardo, de São José dos Campos, interior de São Paulo.
“O XPLabo tem melhorado muito o material de sala de aula. Estamos desenvolvendo e testando com os alunos nas escolas, verificando se é acessível e fazendo os ajustes necessários. Nós também avaliamos se o aplicativo funciona em todos os celulares, se os alunos têm dificuldade de acessá-lo, para tornar a ferramenta prática e intuitiva”, conta o professor de Física.
Educação em transformação no pós-pandemia
A pandemia mudou muito a forma como os professores veem o uso do celular em sala de aula. “Não adianta mais nós continuarmos usando papel, como fazemos há 30 anos ou mais. Agora temos outra forma de aprendizagem. Os alunos de hoje já estão frente à tecnologia e não adianta tentar afastá-los disso”, afirma Rafaela Masson.
“Participar do desenvolvimento do aplicativo da XPerience tem sido uma vivência única para mim. Os conteúdos em realidade aumentada são lindos, mágicos, mas não apenas isso. Eles também são didáticos, porque têm a visão de um professor por trás”, acrescenta.
Para Rafaela, que tem experiência com educação inclusiva, a realidade aumentada é bem recebida também por autistas por exemplo: “O aplicativo abre a possibilidade do heterogêneo trabalhar em conjunto. Isso é extremamente positivo. Eu consigo usar o aplicativo independentemente das limitações do meu aluno. É muito diferente de um exercício que eu tenho para resolver na lousa”.
Léo Arruda conta que, nos primeiros testes em sala de aula, os alunos ficaram empolgados. “No primeiro momento, parece ser uma brincadeira, mas depois eles percebem que é um conteúdo e que vai ter exercício. Aqui, então, temos que admitir que o professor também precisa se adaptar ao uso de tecnologias. Precisamos saber lidar com a euforia dos alunos. O professor precisa se acostumar a gerir o que acontece nas novas dinâmicas de sala de aula”, admite.
“Nos testes seguintes com o aplicativo XPLabo, eles ainda estavam animados, mas conseguimos desenvolver a aula mais rapidamente. Quando eles aprendem a usar a ferramenta, mergulham de cabeça nas atividades e o aprendizado é muito mais significativo”, conta.
A XPerience prevê encerrar o ano com mais de 20 conteúdos prontos na plataforma, que já está disponível para download em nosso site. Acesse: www.xperience.com